O trágico caso da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta, na segunda-feira (28), após denúncia anônima, em um terreno baldio na Vila da Paz, zona sul de São Paulo, continua sem conclusão.
A professora ministrava aulas de matemática em uma escola de alto padrão, na capital paulista, e foi achada caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, com um cadarço amarrado ao pescoço, o que indica sinais de estrangulamento.
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Apurações iniciais apontavam que a morte de Fernanda teria sido motivada por latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, ao longo das investigações, o cenário mudou e a polícia não descarta a hipótese de que alguém tenha planejado o assassinato da professora para simular um roubo.
Fernanda foi vista pela última vez, na noite de domingo (27), saindo de carro da garagem do edifício onde morava, no Jaguaré. O boletim de ocorrência (BO), ao qual o Metrópoles teve o, apontou que a esposa da vítima, Fernanda Fazio, relatou à polícia que a professora estava a caminho da esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o carro de Fazio havia quebrado.
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A esposa disse, ainda, que estava levando os dois filhos do casal para a casa dela quando o veículo teve um problema mecânico. Por isso, enviou a localização à professora para que ela fosse ajudá-los.
Porém, depois de aguardar por 30 minutos, o veículo voltou a funcionar. Nesse momento, ela se dirigiu à casa da companheira e conversou com o porteiro do prédio. Ele não soube informar se Fernanda tinha saído ou não.
Na segunda (28), após verificar que a professora não tinha ido trabalhar, ela acionou a Polícia Militar (PM) e voltou ao edifício. Lá, viu as imagens de câmera de segurança da esposa saindo da garagem por volta das 18h52.
A polícia, que teve o às imagens, informou que Fernanda Bonin saiu sozinha em um Hyundai Tucson às 18h50. O veículo não foi localizado. Por isso, o caso foi registrado como latrocínio no 11º Distrito Policial, em Santo Amaro.
O que diz a SSP-SP
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) destacou que a natureza da ocorrência, lançada no registro preliminar, pode ser revista e ajustada ao longo do inquérito, sem prejudicar as investigações.
A professora era casada com Fernanda Fazio havia oito anos, com quem teve dois filhos. Elas faziam terapia de casal e não moravam mais juntas há cerca de um ano.
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