• MUDANÇA RADICAL

    Austrália toma medida drástica sobre adolescentes nas redes sociais: "Vou acabar com isso"

    Lei que será implementada no país da Oceania tem potencial para alterar profundamente a relação com as plataformas digitais

    Austrália toma medida drástica sobre o de adolescentes às redes sociais.Créditos: Pixabay
    Escrito en GLOBAL el

    O governo da Austrália apresentou uma proposta inédita para proteger crianças e adolescentes dos efeitos nocivos das redes sociais. Com apoio bipartidário, a legislação prevê a proibição do o a essas plataformas para menores de 16 anos, colocando o país da Oceania na linha de frente dos esforços globais para regular o uso das mídias digitais por jovens.

    O primeiro-ministro Anthony Albanese anunciou o projeto nesta quinta-feira (7), destacando a urgência em combater o impacto negativo das redes sociais sobre a saúde mental e física dos jovens, especialmente das meninas.

    "As redes sociais prejudicam nossos filhos e eu estou determinado a acabar com isso", declarou Albanese. Ele sublinhou que, ao contrário de outras propostas em países como França e Estados Unidos, a nova regulamentação australiana será uma das mais rigorosas até agora, eliminando a possibilidade de menores arem essas plataformas, mesmo com a autorização dos pais.

    Para garantir o cumprimento dessa restrição, as empresas de tecnologia – incluindo gigantes como Meta, TikTok e X – terão a responsabilidade de implementar sistemas eficazes de verificação de idade. Albanese revelou que o governo está testando métodos de verificação, como biometria e identificação governamental, para assegurar que os menores não tenham o às redes. Além disso, as plataformas terão até 12 meses para se adaptar às novas normas após a aprovação parlamentar prevista para o final de novembro.

    A ministra das Comunicações, Michelle Rowland, reafirmou o caráter "pioneiro" da medida, que visa proteger os jovens de conteúdos que podem impactar negativamente sua autoestima e imagem corporal, bem como de conteúdos misóginos direcionados especialmente aos meninos.

    Caso seja aprovada, a lei australiana poderá servir de referência para outras nações e alterar profundamente a relação da sociedade com as plataformas digitais

    *Com informações da Reuters e Agência Brasil

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