Quando Robert Prevost foi anunciado como o novo Papa, houve um certo ânimo entre setores progressistas de que ele fosse dar continuidade ao trabalho do Papa Francisco, que tentou abrir a Igreja Católica para o século XXI.
Entre as ações mais surpreendentes do falecido Papa Francisco estava seu olhar para as pessoas LGBT e a defesa de que as igrejas deveriam acolhê-las, e não abandoná-las.
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Logo após a nomeação de Papa Leão XIV, documentos antigos revelaram que ele tinha uma posição totalmente contrária à presença de pessoas LGBT nos espaços católicos. Leão também é um crítico feroz dos estudos de gênero, pois, para ele, essas teses "confundem a sociedade".
E as desconfianças estavam certas. Papa Leão XIV deve levar a Igreja Católica de volta à Idade Média. Em reunião com diplomatas no Vaticano, realizada nesta sexta-feira (16), o pontífice afirmou que o casamento heterossexual é o "fundamento de uma sociedade harmoniosa".
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"É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, acima de tudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher", disparou o Papa Leão XIV.
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O Vaticano elegeu seu novo Papa: trata-se de Robert Prevost, que escolheu o nome de Leão XIV para comandar a Igreja Católica.
As primeiras informações indicam que o novo Papa deve seguir a linha de Francisco, ou seja, críticas ao acúmulo de capital e defesa dos imigrantes. No entanto, Prevost deve destoar de seu antecessor em um tema: a abertura da Igreja Católica para pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Durante um evento com bispos, em 2012, o novo Papa criticou a "mídia ocidental" e as "culturas populares" que, segundo ele, "incentivam o estilo de vida homossexual".
"A mídia e a cultura ocidental frequentemente promovem, de maneira explícita ou implícita, uma simpatia por crenças e práticas que contradizem o Evangelho, como o estilo de vida homossexual, o aborto ou famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos", declarou o então bispo Robert Prevost à época.
Prevost também atacou a chamada "ideologia de gênero": "A promoção da ideologia de gênero é confusa, porque busca criar gêneros que não existem."
Das declarações anti-LGBT até o início do papado de Robert Prevost, já se aram mais de 10 anos. Será que ele ainda pensa dessa maneira? Cabe lembrar que o Papa Francisco, antes de assumir o papado, também foi contra a Lei do Casamento Igualitário na Argentina.
Com informações do The New York Yimes