Após ser condenada a dez anos de prisão pela Primeira do Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em ataques aos sistemas virtuais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, em postagem publicada em rede social, que sua mãe e seu filho serão pré-candidatos nas eleições de 2026 e 2028.
Alegando "perseguição política", ela justificou apontando que "é natural que eu queira garantir que esse legado permaneça vivo e ativo".
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"Por isso, tomei a decisão de transferir oficialmente a titularidade das minhas redes sociais, como herança, para minha mãe, Rita Zambelli, uma mulher íntegra, de princípios sólidos, que carrega os mesmos valores que sempre defendi. Ela, inclusive, é a minha pré-candidata a deputada federal no próximo ano, justamente para dar continuidade a essa luta que é de toda a nossa família e de milhões de brasileiros que se recusam a se curvar diante do autoritarismo", postou a parlamentar.
Ela também projetou outro integrante da família no processo eleitoral. "Da mesma forma, meu filho, João Zambelli, também dará seguimento a esse legado, em 2028, como pré-candidato à vereança de São Paulo, assegurando que minha luta não seja esquecida, caso, de fato, eu venha a ser calada pelo sistema", afirmou.
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"Se pensam que nos calarão, saibam: não vão. Nosso compromisso com Deus, com a Pátria, com a Família e com a Liberdade não será interrompido", afirmou ainda Zambelli. Confira abaixo a postagem.
Condenação e inelegibilidade
Além de perder o mandato, Carla Zambelli deve ficar inelegível por oito anos. A inelegibilidade ará a valer a partir da publicação da decisão da Primeira Turma do STF e não depende do trânsito em julgado da condenação.
A contagem do período em que Zambelli fica inelegível começa a correr depois de cumprida a pena. Assim, a deputada pode permanecer por pelo menos 18 anos sem poder se candidatar.
O cumprimento da pena pode ser determinado após o julgamento dos embargos de declaração, recurso que a defesa da deputada já anunciou que vai utilizar no Supremo.