Presidenta da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Damares Alves (Republicanos-DF) deve embarcar em comitiva rumo a El Paso, no Texas, EUA, após uma viagem fracassada, paga com dinheiro público, pretensamente para visitar o território Yanomami.
"Infelizmente, não conseguimos pousar dessa vez na área yanomami. E saímos daqui com uma percepção de toda a dificuldade enfreb5ada por quem trabalha no socorro a esse povo. Em breve espero conseguir retornar e chegar ao território", anunciou Damares em suas redes no sábado (31), que levou uma equipe da TV Senado na viagem frustrada.
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Dois dias antes, a senadora se empenhou para aprovar um requerimento do colega Eduardo Girão (Novo-CE) para levar um trem da alegria bolsonarista para ear nos EUA.
No pedido, aprovado pela Comissão, Girão quer levar uma comitiva para "visitar as mulheres presas em El Paso no Texas para averiguar as condições carcerárias e possíveis violações de Direitos Humanos".
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As mulheres são justamente 4 mulheres presas pela política de imigração de Trump, sendo que três delas fugiram pelos Estados Unidos após se tornarem réus pelos atos do 8 de janeiro de 2023. São elas: Michely Paiva Alves, Cristiane da Silva, Rosana Maciel Gomes e Raquel Lopes de Souza.
"Essas mulheres saíram do Brasil em busca de proteção política contra a
perseguição política e jurídica nos processos que as acusaram de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada", reconhece o senador bolsonarista na justificativa do requerimento. Como presidenta da Comissão, Damares deve ser uma das integrantes da Comitiva, que prevê levar até deputados, todos bolsonaristas.
Natural de Goiânia, Rosana Maciel foi condenada a 14 anos de prisão. A catarinense de ville Raquel Lopes, foi condenada a 17 anos. E a paulista Michely Alves, de Limeira, é acusada por cinco crimes relacionados ao 8/1.