• SURPRESA

    Caso da professora morta tem reviravolta assustadora e polícia prende mandante

    Investigações preliminares indicavam que a morte de Fernanda Bonin teria sido motivada por latrocínio, mas o caso teve desdobramentos diferentes

    Imagens dos últimos momentos de Fernanda.Créditos: Reprodução de Vídeo/Câmeras de segurança
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    trágico caso da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta, no dia 28 de abril, após denúncia anônima, em um terreno baldio na Vila da Paz, zona sul de São Paulo, teve uma reviravolta dramática.

    A ex-companheira da professora foi presa, nesta sexta-feira (9), pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

    Fernanda Loureiro Fazio, de 45 anos, foi apontada pela polícia como mandante do assassinato de Fernanda Bonin, com quem foi casada durante oito anos.

    A suspeita recebeu ordem de prisão no escritório de advocacia responsável por sua defesa. Ela não resistiu, se entregou e foi encaminhada à sede do DHPP, onde continua presa.

    A professora ministrava aulas de matemática em uma escola de alto padrão, na capital paulista, e foi achada caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, com um cadarço amarrado ao pescoço, o que indicava sinais de estrangulamento.

    Apurações iniciais apontavam que a morte de Fernanda teria sido motivada por latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, ao longo das investigações, o cenário mudou e a polícia ou a não descartar a hipótese de que alguém tivesse planejado o assassinato da professora para simular um roubo.

    A vítima era casada com Fernanda Fazio havia oito anos, com quem teve dois filhos. Elas faziam terapia de casal, em busca de reconciliação, e não moravam mais juntas há cerca de um ano.

    A Polícia Civil já havia prendido João Paulo Bourquin, nesta quinta (8), flagrado por câmeras de segurança deixando o carro da professora na zona sul da cidade. Ele teria dito, em depoimento, que a mandante do crime era Fazio. Há, ainda, mais dois suspeitos de participação.

    Relembre o caso

    Fernanda Bonin foi vista pela última vez na noite do dia 27 de abril, saindo de carro da garagem do edifício onde morava, no Jaguaré. O boletim de ocorrência (BO) apontou que a ex-esposa da vítima, Fernanda Fazio, relatou à polícia que a professora estava a caminho da esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o carro de Fazio havia quebrado.

    A esposa disse, ainda, que estava levando os dois filhos do casal para a casa dela quando o veículo teve um problema mecânico. Por isso, enviou a localização à professora para que ela fosse ajudá-los.

    Porém, segundo depoimento de Fazio, depois de aguardar por 30 minutos, o veículo voltou a funcionar. Nesse momento, ela se dirigiu à casa da companheira e conversou com o porteiro do prédio. Ele não soube informar se Fernanda tinha saído ou não.

    No dia 28, ainda conforme a esposa da vítima, após verificar que a professora não tinha ido trabalhar, ela acionou a Polícia Militar (PM) e voltou ao edifício. Lá, viu as imagens de câmera de segurança de Bonin saindo da garagem por volta das 18h52.

    O corpo da professora foi encontrado ainda na manhã do dia 28 de abril, em um terreno localizado próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

    Somente no sábado (3), a Polícia Civil encontrou o veículo da vítima. Vizinhos informaram que o carro estava lá há vários dias. O carro foi periciado e os investigadores encontraram uma impressão digital parcial, que está sendo analisada.

    Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um casal abandonou o automóvel que pertencia a Fernanda Bonin.

    Siga o perfil da Revista Fórum e do jornalista Lucas Vasques no Bluesky.

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