As oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas, vêm sendo cada vez mais valorizadas por seus benefícios nutricionais e potenciais efeitos protetores à saúde, evidencia a Harvard Health Publishing.
Ricas em gorduras insaturadas e proteínas, elas oferecem também minerais como magnésio e potássio, apesar de contribuírem pouco com vitaminas.
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Tradicionalmente evitadas por quem busca perder peso, devido ao seu alto teor calórico, essas sementes estão sendo reavaliadas em dietas com baixo teor de carboidratos, especialmente as que priorizam alimentos de origem vegetal. Isso porque, além de possuírem baixo teor de carboidratos, estudos indicam que podem ajudar na saciedade.
Uma pesquisa do Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos, revelou que o consumo de nozes no café da manhã aumentou a sensação de plenitude antes do almoço entre os participantes, o que pode favorecer a redução na ingestão calórica total ao longo do dia.
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Além do controle de peso, há evidências de que o consumo regular de oleaginosas está associado a menor risco de doenças cardiovasculares.
Pesquisas indicam efeitos positivos no colesterol, na pressão arterial e em marcadores inflamatórios. Dados do estudo Nurses' Health Study, da Universidade de Harvard, mostraram que uma porção diária de oleaginosas pode reduzir em até 30% o risco de doenças cardíacas em comparação com o consumo de carne vermelha.
No contexto do diabetes, apesar das evidências ainda serem inconclusivas, acredita-se que as oleaginosas ajudem a controlar os picos de glicemia após as refeições, um fator importante tanto na prevenção quanto no controle da doença.
Especialistas recomendam incorporar oleaginosas às refeições principais — como em cereais, iogurtes ou saladas — em vez de consumi-las apenas como petiscos, favorecendo assim uma alimentação mais equilibrada e funcional.